SOS RS!
- Jefferson Dieckmann
- 6 de mai. de 2024
- 2 min de leitura
Rio grande, grande água.
Céus escuros. Correnteza.
Força descomunal.
Nós. Pequenez humana…
Com este texto curto, eu procurei sintetizar tudo o que nós estamos passando nestes últimos dias. Vivenciamos algo até então inimaginável. Já tínhamos enfrentado cheias de rios, chuvas torrenciais e vendavais, mas nunca com essas proporções. Quando poderíamos imaginar que, além de pequenos municípios próximos a rios, teríamos uma inundação no centro de Porto Alegre? Locais como a Praça da Alfândega, o Mercado Público, o Aeroporto Salgado Filho e a Estação Rodoviária estão debaixo d’água. Milhares de pessoas desabrigadas, casas e histórias perdidas e uma quantidade grande de mortes.
Quando poderíamos imaginar? Nessas situações, compreendemos a nossa pequenez. Nessas horas, percebemos que somos um país onde ainda não existe uma política de prevenção de catástrofes, assim como percebe-se em países como Japão e Turquia em relação aos terremotos, uma constante por lá. Infelizmente também parte da nossa população não é solidária nessas horas. Já vimos casos de comerciantes que durante essas catástrofes aumentam os preços de alimentos e combustíveis, quando o correto seria, no mínimo, manter esses preços estáveis. Na Turquia, eu tive a oportunidade de presenciar donos de supermercados abrirem suas portas e oferecer gratuitamente alimentos para a população atingida pelo grande terremoto de 2023. E, creiam, as pessoas apanhavam para si apenas o necessário para a subsistência imediata.
Precisamos aprender muito. A nossa solidariedade é grande, porém a falta de empatia de muitos tem a mesma proporção. Durante esses terríveis dias que estamos vivendo, cada um tem a sua história e vive a sua sina, seja de coragem, de cuidado ou de medo. Que possamos construir uma história maior: da união, da empatia e sobretudo da prevenção. A vida pode ser bem melhor, onde a união e a força conjunta previne, enfrenta e vence os perigos. Pensemos nisso. Força, nosso Rio Grande do Sul!
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