Chega um momento na vida em que parar para rever nossa trajetória torna-se algo praticamente natural. À medida que o tempo passa e a idade avança, relembrar o que se viveu quase vira rotina. É possível, assim, tentar evitar a repetição de alguns erros, manter o que achamos correto e até corrigir rumos na vida.
O primeiro amor, o nascimento dos filhos, e até o casamento fracassado são avivados na mente. As alegrias por atitudes tomadas, o arrependimento por decisões equivocadas se tornam novamente presentes.
Creio que este é um processo natural do ser humano, que acontece na maturidade. Apesar de alguns se acharem infalíveis e livres de erros de conduta, é neste repensar da existência que a nossa fragilidade humana e de comportamento se revelam. Essas relembranças, na verdade, tornam-se úteis para a continuidade da nossa vida. É a partir delas, que ainda temos condições de mudar comportamentos, rever atitudes, procurando tornar-nos assim, um pouco melhores nessa existência.
Somos criaturas falíveis e produto do meio no qual fomos criados e dos ensinamentos que recebemos. Por melhor que tenham sido estes fatores, certamente existirão brechas de personalidade e condutas a serem melhoradas.
Posso até estar sonhando ou divagando sobre algo abstrato, mas acredito que não. Parar para pensar na vida, rever ações e atitudes, nos tornarão melhores no hoje e no amanhã. Pensemos nisso. Sempre é hora de rever trajetórias, mudar coordenadas, ajustar velas e seguir navegando pela existência. Que brisas mansas e águas calmas possam nos conduzir no singrar da vida. Viver, além de um ato de coragem, precisa ser também de sabedoria.
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