O dilema nosso de cada dia…
- Jefferson Dieckmann
- 9 de jun.
- 2 min de leitura
Eu tenho o hábito, não sei se bom ou ruim, de assistir aos telejornais diários para me inteirar do que acontece no mundo. E o que tenho visto, tentarei descrever, talvez de uma forma um pouco poética, nas próximas linhas. No palco da existência, um drama se desenrola.
Onde a tecnologia dança, com passos de gigante, a humanidade, em seu coração, carrega as chagas de conflitos e guerras, que não cessam de sangrar.
A era digital, com seu canto de sereia, nos atrai com promessas de um mundo mais leve, onde a informação flui como um rio sem fim e as fronteiras virtuais, uma a uma, vão sendo derrubadas como castelos de areia.
Mas, por trás dessa fachada de progresso e luz, esconde-se a sombra da discórdia e da dor.
Guerras que devastam, deixando em seu rastro vidas ceifadas, sonhos desfeitos, e um chão encharcado de sangue e lágrimas. A ironia é cruel, o paradoxo doloroso.
Enquanto celebramos a conquista do espaço e a inteligência artificial nos promete um futuro radioso, aqui na Terra, a paz continua um sonho distante.
E ainda assim, não perdemos a esperança, pois na mesma medida que a tecnologia nos divide, ela também nos une, em uma rede de solidariedade, onde as vozes pela paz podem ecoar, mais fortes e mais claras, embora ainda sem muitos resultados práticos.
Que possamos aprender a dançar com as sombras e a encontrar a luz, mesmo nos momentos mais difíceis.
Cada vez mais, se faz necessário um tempo de união, para que a espécie humana encontre um caminho bom para todos.
Que a tecnologia seja uma ponte, e não um abismo; e que a humanidade, finalmente, encontre seu caminho para a paz.
Que os computadores sejam utilizados para fazer minuciosas cirurgias ao invés de guiar mísseis. Esta é a vontade; este é o sonho.

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