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Nem Sempre É Hora de Produzir, Às Vezes É Hora de Curar

  • Ailton Cunha
  • 31 de jul.
  • 2 min de leitura

Por Ailton Cunha


Vivemos tempos em que tudo gira em torno da produção. Tem que colher mais. Entregar mais. Vender mais. Postar mais. E, nessa pressa desenfreada, a gente se esquece…Que até a terra precisa de descanso pra continuar fértil.

A natureza entende o que a gente insiste em ignorar:Nem toda hora é de plantar.Nem todo dia é de colheita.Às vezes, é hora de parar. De respirar. De curar.

E ninguém entende melhor isso do que o colono e o motorista. O colono, que levanta cedo, antes do sol nascer, Que conhece o cheiro da terra molhada, Que entende o tempo pelas nuvens, pelo vento, pelo instinto.


O motorista, que carrega o progresso estrada afora, Que conhece a solidão dos acostamentos, Que vê o Brasil passar pelo para-brisa, E mesmo longe de casa, mantém firme o compromisso de levar o necessário até onde for preciso.

Eles sabem — mais do que qualquer um — que produzir cansa. Que sustentar o mundo com o próprio esforço exige mais do que força. Exige fé. Exige paciência. E exige, sim, descanso.


Por isso, neste 25 de julho, dia em que celebramos o Dia do Colono e do Motorista, não quero falar só de produtividade, de metas batidas, de cargas entregues ou campos colhidos.

Quero falar de coração. De alma. De saúde. De tudo aquilo que não se vê — mas que sustenta quem sustenta o mundo.


Neste dia, lá na Coxilha do Barão, no interior de São Lourenço do Sul, a festa acontece como manda a tradição. Tem música, comida boa, celebração, encontro entre amigos. Mas, mais do que isso, tem um respiro coletivo. Um momento onde quem sempre cuida da terra…Pode cuidar de si.

Porque o campo também descansa entre as safras. O caminhão também precisa de parada. E o ser humano também precisa de pausa.


Nem sempre é hora de produzir. Às vezes, é hora de curar as dores que ninguém vê. Recarregar as forças. Celebrar o que já foi feito.

Hoje, deixo aqui minha homenagem a você, colono, que transforma sementes em sustento. A você, motorista, que carrega distâncias nas costas e dignidade na alma.

Que este dia seja de honra. Mas também de alívio. De sorriso. De paz.

Porque antes de produzir, você é gente. E gente precisa viver, descansar, respirar, sentir-se valorizado.


Feliz Dia do Colono e do Motorista. Com orgulho, com respeito, com gratidão. De São Lourenço do Sul para o mundo, da Coxilha do Barão para o coração de todos nós.

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