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  • Jefferson Dieckmann

A MAGIA DE DEZEMBRO





Quando chega essa época, a magia acontece. As cidades ficam mais iluminadas, as ruas enfeitadas e, aparentemente, os corações mais felizes. É a magia das festas de final de ano, em especial o Natal. Creio que em mim, são ativadas memórias felizes da infância, onde nos preparávamos para receber o Papai Noel e os nossos esperados presentes. A expectativa era enorme, mas sempre recompensada com a alegria do brinquedo novo que nos acompanharia nas brincadeiras diárias por muito tempo a partir daquela noite mágica.


Algo que eu sempre sonhava era com as cenas dos filmes com o bom velhinho vindo de trenó pela neve, colorida e iluminada pelas árvores de Natal das ruas. Por qual motivo o nosso Natal tinha que acontecer no calor do verão? Essa era uma questão que incomodava a minha mente infantil, mas que era logo esquecida ao chegar a hora da ceia e dos presentes. O Natal sempre teve esse poder de transmitir boas e leves sensações a mim; sentimentos de leveza, de alegria e de mais um ano escolar devidamente cumprido com a aprovação para a série seguinte. O Natal sempre foi mágico e, posso dizer que ainda é.


Apesar de toda a tecnologia e inovações que o nosso mundo atual experimenta, nada é mais bonito que a inocência e a alegria pura de uma criança nas noites de Natal. Meu pai sempre foi um entusiasta de Natal e ao nosso lado curtia o clima da festa; ao lado da árvore enfeitada, nós ouvíamos antigos discos natalinos cantados em alemão. Tomara que nós nunca esqueçamos do verdadeiro motivo para a celebração do Natal. Que Jesus Cristo possa sempre renascer em nossos corações a cada 25 de dezembro. As minhas lembranças resumem-se neste poema:


O meu Natal...

Todos os anos

Na véspera do Natal

Eu imaginava o cair da neve

Que nunca viria

Em um país tropical

Sentávamos em volta da árvore

Alegre e enfeitada árvore

Esperávamos pelos presentes

Trazidos a duras custas

Com muita luta

Por meus pais, os verdadeiros Noéis...

Apreensão, receio e até medo na espera

Misturados com a alegria incontida

O abrir dos pacotes era uma festa

A alegria e a emoção, também

Dormir ao lado da bicicleta sonhada

Do carrinho desejado

Era o máximo que eu poderia exigir da vida

E, nós tivemos isso tudo

Hoje, passado o tempo

Isto é passado

Mas, na memória

Continua vivo

Continua alegre

Continua festivo

Só sinto falta

Só não vejo

Só não encontro

Além do meu sonho

Além do meu brinquedo

O meu Noel

O meu pai

O meu velho querido...

Desde já, eu desejo a todos um Feliz Natal!





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