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A finitude…

Jefferson Dieckmann

Quando somos crianças, enxergamos a vida de uma forma leve, descontraída e só voltada para as brincadeiras do hoje e do dia de amanhã, que estava logo ali. Já havia um jogo de bola na rua agendado para o dia seguinte ou um banho no arroio com os amigos, muitas vezes ignorado pelos pais. Embora com águas profundas e perigosas, perigo não era palavra existente no nosso dicionário.


A vida era infinita e alegremente leve! A medida que o tempo passa, nossas atividades e preocupações tornam-se diferentes; e maiores. Estudamos, trabalhamos, criamos os filhos, nos preocupamos com a educação, saúde e bem-estar deles. Com tudo isso, um dia acontece. Do nada, percebemos que o tempo passou e está correndo cada vez mais rápido! Algumas rugas e cabelos brancos depois, lembramos que a nossa existência terrena tem hora para terminar. Ainda bem que não sabemos nem dia e nem horário para esse fato. Começamos a ver que pessoas conhecidas partem, deixando em familiares e amigos a dor da perda. Embora este seja um processo natural, não é nada fácil aceitá-lo, pelo menos na nossa meio e da forma que fomos criados.


Quando lembramos que somos finitos, os pensamentos tendem a mudar e até questiona-se se tudo o que se fez durante a existência foi realmente válido. Será que seria melhor se tivéssemos feito diferente? Ao partirmos do plano terreno, não levamos nada. A casa, os bens, e o dinheiro ficam por aqui. De nada adianta a luta desesperada por dinheiro e toda a ganância experimentadas ao longo da vida. Outros usufruirão dos bens que deixarmos aqui. Talvez o consolo seja pensarmos no que encontraremos do outro lado.


Tomara que seja algo compensador! Enfim, tudo são incógnitas. Talvez o que realmente importe seja o bem viver, as amizades sinceras, o amor em família e as coisas mais comuns, que por sua beleza e simplicidade, tornam os nossos dias felizes. Pensemos nisso. E vamos viver cada dia da melhor e mais leve maneira que nos for possível. Afinal, cada dia por aqui, pode ser o último. Nunca se sabe. Enfim, desejo uma boa existência a todos.






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