🎸 13 de julho – Dia Mundial do Rock
- Jefferson Dieckmann

- 15 de jul.
- 2 min de leitura
Uma homenagem pessoal a um gênero que é mais do que música: é atitude, memória e paixão
Na minha opinião, o Rock antes de ser um gênero musical, é um sinônimo de atitude, de maneira de ser, de viver.Desde as minhas mais tenras lembranças, o Rock faz parte da minha vida. Recordo, ainda muito pequeno, ouvir os Beatles na Rádio Farroupilha de Porto Alegre. Os quatro garotos de Liverpool estavam no seu auge, invadindo o mundo com a sua música inovadora e brilhante.
Na década de 1970, cursando o curso técnico em Pelotas, lembro de passar em frente à Casa Beiro, antiga loja de discos da Princesa do Sul, e ouvir Deep Purple, Pink Floyd, Led Zeppelin, Black Sabbath, Uriah Heep e outras grandes bandas que escreveram a história do Rock mundial.
Recordo, com um misto de saudades e orgulho, do primeiro grande show internacional que eu tive a oportunidade de assistir. Foi um show da banda britânica Genesis no Gigantinho em Porto Alegre, em 25 de maio de 1977, como parte da turnê da banda pelo Brasil. Lembro que seriam dois shows em noites consecutivas. Por sorte, fui na primeira noite.
O que eu assisti, foi mágico! Para um jovem do interior gaúcho estar frente a frente com músicos de uma das maiores bandas mundiais da época, foi e até hoje é inesquecível! Recordo que no segundo dia, os músicos foram a Gramado a convite de Pedro Sirotsky, apresentador do programa “Transasom” da TV Gaúcha Canal 12, onde segundo dizem misturaram vodka com chocolate quente, o que deixou o baixista Mike Rutherford com um tremendo mal estar. Em razão disso, o segundo show precisou ser interrompido praticamente na metade.
Recentemente, tive a oportunidade de assistir o grande Roger Waters do Pink Floyd na segunda apresentação europeia da turnê “This Is Not a Drill” na Altice Arena em Lisboa, espetáculo que viria a assistir novamente na Arena do Grêmio em Porto Alegre.
Dentre as bandas nacionais que para mim sempre marcaram forte presença, posso citar Made in Brazil, O Terço, Casa das Máquinas, Pholhas, RPM, Legião Urbana, Barão Vermelho entre outras.
Eu teria outras tantas lembranças e histórias para contar aqui, todas carregadas por um sentimento de amor e pertencimento a essa entidade que é o Rock’n Roll. Fica para outra oportunidade. O que vale é que a minha alma continuará vibrando ao ouvir uma guitarra, um baixo e uma bateria.
“It’s Only Rock ’n’ Roll. But I Like It!”— Já disseram, um dia, os Rolling Stones.









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