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Lutar no frio é resistir com o corpo e a alma

  • Sheila Kunha
  • há 6 dias
  • 2 min de leitura

O frio chegou cortante no Rio Grande do Sul. Para muitos, é só mais uma estação. Para outros, é um teste de resistência — de corpo, de mente, de fé. Depois das enchentes que devastaram nosso estado, o inverno parece mais pesado, mais simbólico.


No ringue, a gente aprende que a preparação em dias difíceis vale mais do que qualquer vitória em tempos fáceis. Treinar com o corpo gelado, sentir os músculos travarem, respirar o ar seco e congelante… É aí que a disciplina fala mais alto que a vontade.


Mas a luta não é só minha.


Tem gente lutando pela vida em abrigos. Gente que perdeu casa, roupas, comida. Famílias que trocam o calor do lar por cobertores doados e esperança. E mesmo assim, muitos continuam em pé. Isso também é boxe: apanhar da vida e não deixar que o espírito vá à lona.


Neste frio, o corpo pede cuidado. O sistema imunológico enfraquece, as dores aumentam, e a vontade de parar cresce. Mas a gente segue. Porque lutar no frio é mais do que treinar: é um ato de resistência e solidariedade. É aquecer o outro com um gesto, uma doação, uma palavra.


"Quem luta no ringue entende que a força não está só nos socos, mas na persistência e a persistência, no inverno, é fogo que mantém a alma acesa".


Dicas práticas para treinar boxe no frio com saúde e alto rendimento 1. Comece pelo aquecimento, sem pressa:

No inverno, o risco de lesão aumenta. Dedique 10 a 15 minutos para aquecer o corpo com movimentos leves, corda, polichinelos ou corrida estacionária. Comece devagar até o corpo "acordar".


2. Fortaleça sua imunidade com comida de verdade:

Inclua alimentos ricos em vitamina C (laranja, acerola, kiwi), zinco (castanhas, sementes), alho, gengibre e bastante água morna ou chás. Evite treinar em jejum por longos períodos no frio.


3. Suplemente com consciência:

Se sentir muita queda de energia ou imunidade, avalie com um profissional a necessidade de vitamina D, ômega 3, própolis, multivitamínicos naturais ou glutamina.


4. Agasalhe-se antes e depois do treino:

Não subestime o frio. Use roupas adequadas ao aquecer e mantenha o corpo protegido ao sair do treino, principalmente a região lombar, pescoço e extremidades.


5. Respeite o corpo:

sono e descanso são parte do treino O corpo se recupera melhor no frio quando dorme bem. Aproveite para ajustar sua rotina e priorizar o descanso noturno, essencial para o sistema imunológico.


6. Mantenha a mente quente, mesmo que o mundo esteja gelado:

O frio mexe com o emocional. A falta de sol e o ambiente cinza afetam o humor. Treinar ajuda, mas cuide da tua mente com leitura, música, meditação ou boas conversas.


A luta do inverno não é só física — é emocional, mental, coletiva. Quem treina, quem doa, quem resiste: todos estão no mesmo ringue. E por aqui, a gente segue com o sangue quente, o coração firme e a alma em chamas.

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