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Felipe Goulart: A Nova Voz da Música Nativista

  • Guerda Maria Kuhn
  • 25 de set.
  • 3 min de leitura


A música nativista do Rio Grande do Sul sempre foi marcada por artistas que transformam o regional em arte universal. Entre esses talentos está Felipe Goulart, músico, compositor e arranjador natural de Itaqui (RS), que desde cedo descobriu no violão não apenas um instrumento, mas um companheiro de vida e expressão artística.


Uma trajetória construída desde a infância

A paixão de Felipe pela música nasceu ainda na infância. Incentivado pelo tio, o músico Marcelo Antunes, começou a aprender violão aos cinco anos. Logo mostrou talento precoce: aos sete já acompanhava o tio em apresentações e, aos oito, conquistou seu primeiro troféu como melhor instrumentista na Casilha da Canção Farrapa, em Itaqui. Esse marco seria apenas o início de uma carreira promissora.


Ao longo dos anos, buscou aprimorar-se tecnicamente, estudando com músicos renomados como Marcelo Caminha. Essa dedicação o levou a se destacar não apenas como instrumentista, mas também como compositor. Sua primeira obra premiada foi “Última Doma”, no festival Canto da Terra, em Giruá, revelando um artista que alia habilidade técnica e sensibilidade poética.


Reconhecimento em festivais

Felipe tornou-se presença constante em festivais nativistas do Estado, acumulando premiações como instrumentista e compositor. Entre os principais reconhecimentos, destacam-se troféus conquistados em festivais de renome, como:

  • Califórnia da Canção Nativa (duas vezes);

  • Casilha da Canção Farrapa (duas vezes);

  • Ponche Verde da Canção Gaúcha;

  • Tafona da Canção;

  • Ronda de São Pedro;

  • Carijo da Canção;

  • Canto da Terra dos Jerivás.


Como compositor, seu nome também está presente em eventos como Seara da Canção Gaúcha, Canto de Luz, Reponte da Canção, Festival de Samba de São Borja e Festival de Samba de Itaqui, entre outros. Em 2024, Felipe consolidou-se ainda mais como arranjador, recebendo oito troféus de melhor arranjo em festivais – prova de sua versatilidade e criatividade na construção musical.


Projetos recentes e impacto social

Em 2024, Felipe foi contemplado pelo Edital de Apoio à Produção Audiovisual de Itaqui com o projeto “Na Alma do Meu Violão”. O videoclipe, lançado no Galpão Crioulo da RBS TV, destacou pontos turísticos da cidade em harmonia com versos e melodias vencedoras da 21ª Casilha da Canção Farrapa.


O projeto também teve uma contrapartida social: alunos da EMEF Otávio Silveira participaram de oficinas que apresentaram ritmos gaúchos e exploraram a linguagem instrumental do artista. Essa iniciativa mostra o compromisso de Felipe em democratizar a cultura e inspirar novas gerações através da música.


Estilo e referências

Felipe Goulart não se limita às tradições nativistas. Seu trabalho traz influências do jazz, da MPB e da bossa nova, dialogando com nomes como Moacir Santos e Arthur Verocai. Essa fusão resulta em arranjos sofisticados e melodias originais, oferecendo uma nova visão para a música de festival. Sua postura inovadora inspira tanto jovens compositores quanto artistas já estabelecidos no circuito nativista.


Um futuro promissor

Hoje, Felipe Goulart é reconhecido como um dos nomes mais relevantes da cena nativista contemporânea. Com uma carreira já marcada por conquistas, ele segue expandindo horizontes, levando a tradição gaúcha além das fronteiras e reafirmando seu papel como intérprete, compositor, arranjador e educador cultural.

Mais do que prêmios, Felipe constrói experiências musicais que unem técnica, emoção e identidade, mantendo viva a essência da cultura gaúcha enquanto a renova para os tempos atuais.


📌 Contatos e redes sociais:


📱 (55) 99659-3428

📸 Instagram: @felipe_goulart7


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