Recentemente, viralizou um vídeo nas redes sociais de duas estudantes da cidade de Bauru (SP) debochando de uma colega de sala por ela possuir mais de 40 anos e estar cursando a faculdade. O vídeo gerou indignação na internet e uma onda de solidariedade e de debates sobre o preconceito de idade se iniciou.
De acordo com a assessoria da universidade Unisagrado, as três mulheres são maiores de idade e também alunas de biomedicina, juntamente com a vítima dos comentários maldosos. Ao site g1, uma das estudantes disse que as três estão arrependidas do que falaram e que o vídeo foi uma "brincadeira de mau gosto".
O QUE É ETARISMO?
Etarismo é uma forma de discriminação baseada na idade. É a crença de que a idade determina a capacidade de uma pessoa de contribuir para a sociedade, sua habilidade de aprender coisas novas e sua capacidade de desempenhar certas funções. O etarismo pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comumente direcionado a pessoas mais velhas.
Esse preconceito provoca a exclusão de pessoas mais velhas em oportunidades de trabalho, promoções e benefícios. Além disso, pode afetar a autoestima e a autoconfiança de indivíduos mais velhos, levando a problemas de saúde mental como depressão e ansiedade.
COMBATE AO ETARISMO
Para combater o etarismo, é importante educar as pessoas sobre a diversidade de idades e os estereótipos que cercam as pessoas mais velhas.
No que diz respeito a capacidade de aprendizado, a idade não limita a vontade de aprender, não determina inteligência. A educação é um direito de todos, desde crianças até idosos. Em um país desigual como o Brasil, milhões de pessoas foram e ainda são impossibilitadas de estudar por uma série de razões, sendo a pobreza e a falta de recursos, o fator maior.
Nas redes sociais, centenas de pessoas compartilharam seus relatos de estudo em diversas idades, sendo a maioria com mais de 30 anos, provando que para mentes curiosas não há limites para o aprendizado.
Yaih, o que você acha sobre isso?
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