De Onde Viemos? Um Olhar Entre a Ciência, a Filosofia e a Fé
- Ailton Cunha
- 24 de set.
- 2 min de leitura
A pergunta é antiga como o próprio homem: de onde viemos?Filósofos, cientistas e religiosos já se debruçaram sobre essa questão. E, ainda hoje, ela pulsa no coração humano.
A ciência olha para o céu e enxerga bilhões de galáxias. Estuda fósseis, analisa o DNA e tenta reconstruir o caminho da vida até aqui. A filosofia questiona: se viemos do nada, por que existe algo ao invés de nada? A fé, por sua vez, abre a página do Gênesis e responde: “No princípio, Deus criou o homem e a mulher”.
Mas como conciliar tudo isso?
Se pensarmos em uma árvore, veremos um símbolo perfeito: o tronco representa a origem comum; os galhos, a diversidade que se espalha pelo tempo. A ciência chamaria isso de ancestralidade genética; a filosofia, de unidade do ser; a fé, de criação divina. Em cada linguagem, há uma tentativa de traduzir o mistério.
E quando chegamos à história de Adão e Eva, surge uma inquietação comum: como a humanidade cresceu a partir de apenas um casal?
O texto bíblico diz que Adão e Eva tiveram muitos filhos e filhas. Os primeiros nomes que aparecem são Caim e Abel. Depois, Sete. A multiplicação aconteceu a partir deles — irmãos que se uniram entre si nos primórdios da história. Para os padrões de hoje, isso soa estranho. Mas, no contexto inicial, fazia sentido: era o único caminho para expandir a vida.
A filosofia perguntaria: isso diminui a dignidade da origem humana? A ciência analisaria os riscos genéticos que, naquele início, não existiam. E a fé lembraria que a lei contra casamentos entre parentes só surgiu muito depois, com Moisés.
No fim, cada campo — ciência, filosofia e fé — não se contradiz, mas se complementa.
A ciência explica o como.
A filosofia questiona o porquê.
A fé revela o para quê.
Assim, a resposta à pergunta “de onde viemos?” não está apenas no pó da terra ou nos genes que carregamos, mas no fato de que somos mais do que matéria.
Viemos de uma origem que une mistério e sentido.E talvez o maior desafio não seja descobrir o início, mas compreender o destino: para onde estamos indo?
✍️ Por Ailton Cunha









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