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Laura Prado

Seus candidatos das eleições municipais de 2024 estão falando em meio ambiente? Pois deveriam.


Caso você deposite todas as fichas da sua esperança e sua sede por transformação em presidentes, acreditando que os prefeitos possuem pouco ou limitado poder de agir, preciso lhe alertar: sua cidade pode ser um local melhor de se viver!


Ao passo que a atuação pública local está sob o critério da tomada de decisões de nossos prefeitos, bem como das iniciativas propostas por nossos vereadores, existe muito trabalho a ser realizado em nossos municípios. E em razão disso, lhe pergunto: sobre o que os seus candidatos estão discutindo durante as campanhas? Nestas pautas, estão inclusas propostas que agreguem o tema do meio ambiente?


Para o eleitor gaúcho, depois dos preocupantes episódios ambientais sofridos pelo nosso estado neste ano, nos foi permitido acompanhar de perto a atuação pública local em questões de meio ambiente.


Igualmente, a forma como cada município se preparou e lidou com estes eventos climáticos foi crucial para a definição de como está a qualidade de vida nestes locais nos dias de hoje.

Por conta disso, lembremos que nossos futuros candidatos devem tratar sobre como as cidades são planejadas estrategicamente para lidar com o meio ambiente, com a mobilidade urbana, e com questões de moradia e qualidade habitacional. Sobre a maneira que as cidades mais atingidas irão se reconstruir de modo a evitar eventos semelhantes no futuro.


Devem tratar sobre a gestão dos resíduos sólidos que produzimos e que podem contribuir para a poluição urbana e para o agravamento de enchentes. Sobre a forma com que a água e o saneamento são distribuídos e arranjados entre a população, especialmente em cenários de crise hídrica.


São eles quem decidem sobre o funcionamento das bombas d’água e sobre as prioridades das equipes de defesa civil municipais em situações de desastres.


No ir e vir dos governos, as diferentes gestões ainda podem afetar a atuação dos órgãos de licenciamento ambiental, que definem as atividades ambientalmente adequadas para funcionarem na sua região, e dos órgãos responsáveis pela fiscalização.


E, além disso, são os nossos candidatos que propõem iniciativas para educação das gerações futuras na rede de educação municipal, também sobre as questões ambientais.

Finalmente, são os nossos candidatos a prefeitos e vereadores que estão “na ponta”, identificando e compreendendo as necessidades específicas do local em que moramos e desenvolvemos nossas realidades.


Tudo isso, entra no campo do meio ambiente e afeta diretamente a forma como vivemos. Nas eleições deste ano, portanto, lhe convido: seja o meio ambiente nossa pauta comum!







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