Assim como numa orquestra ou numa banda de rock, cada um de nós desempenha seu papel na vida, emitindo seu som, manejando seu instrumento e manifestando seu sentir. No cotidiano, em dias e momentos comuns, geralmente esses sentimentos passam despercebidos. No entanto, basta que ocorra uma situação fora do comum para que nossa alma comece a se manifestar. Em momentos de perda de entes queridos, comoção por fatos tristes, marcantes ou fragilidade devido a alguma enfermidade, revelamos nossa verdadeira face, humana e vulnerável. Nessas horas, choramos, nos emocionamos, demonstramos raiva, ódio ou suplicamos aos céus por ajuda. Mostramos o quanto somos meras peças num imenso tabuleiro chamado vida. Ora peões, ora torres, ora cavalos, percorremos casas de esperança ou casas de preocupação em nosso tabuleiro. Seria bom se conseguíssemos ser consistentes e expressar sempre o que sentimos. Assim, estaríamos mais harmonizados na música da vida e teríamos mais chances de evitar os diversos xeques-mates que a existência nos impõe. Seria um sonho ou uma possibilidade? Talvez já não estejamos aqui para descobrir, mas um dia a humanidade saberá.
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