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  • Rodrigo Seefeldt

NO DIA NACIONAL DO FUSCA CONHEÇA A FAMÍLIA DO FUSCA




Com o passar dos anos, morando na cidade e buscando suprir a necessidade de nossa família, começamos a busca por um veículo que seria o carro oficial da casa. Começamos uma pesquisa aprofundada, pois além do carro estar em bom estado era necessário caber no orçamento familiar, que aliás era pouco, muito pouco.


Procuramos, pesquisamos, analisamos diversas ofertas e nada dava certo. Primeiro porque os carros estavam fora do orçamento e segundo porque não nos identificávamos com o automóvel à venda. Já estávamos cansados de caminhar a pé para todos os lugares e sempre dependendo de terceiros.


Cansado de procurar e já quase desistindo de comprar o carro “familiar”, recebi de um amigo uma ligação telefônica e me ofereceu um Fusca ano 1971, amarelo e com motor 1.500, em dia com a documentação, mas que estava parado há tempos. O valor de venda era consideravelmente baixo, pois precisava ser consertado. Mesmo sem olhar só pela descrição, já me animei com a possibilidade de ter um Fusca.


Após uma negociação constante, fechamos a compra em cinco parcelas e começamos uma saga de fazer o Fusca apresentar condições de voltar a andar. Puxamos ele até nossa casa, guardamos na garagem e enfim comemoramos a conquista do carro próprio.

No dia seguinte, batizamos o Fusca de Amadinho e nesse mesmo momento descobrimos que ele não tinha vindo sozinho para a casa. Junto, em seu interior, recebemos e acolhemos uma nova família, cerca de dez ratos que moravam dentro do Fusca e acabaram roendo fios e bancos.


O momento foi de desespero e uma força-tarefa foi realizada para nos livrarmos desses intrusos que, além de causar danos no Fusca, acabaram roendo tudo o que tinha em nossa garagem, inclusive o material de artesanato da artesã da casa. Chamamos amigos e familiares e juntos fizemos uma faxina completa interna e externa no Fusca Amadinho, que já estava pronto para ir à oficina fazer as manutenções necessárias para voltar a circular.

No dia posterior à faxina, que foi exaustiva, o Amadinho partiu em cima de um guincho para a sede da mecânica automotiva e após o diagnóstico dos severos problemas precisou ficar algum tempo (um bom tempo), onde recebeu peças novas e voltou a funcionar perfeitamente (digamos).




Pronto, depois de toda a saga para termos um carro, nossa família estava radiante por poder andar pela cidade e vivenciar os momentos de descontração com nosso fusca Amadinho.


Juntos vivenciamos o dia a dia, as rotinas da escola e do trabalho, também celebramos no descanso merecido de curtir as belas paisagens da Lagoa dos Patos aos finais de semana. Sem esquecer os perrengues diários, quando esquenta a bobina, afoga o carburador, falha no platinado e outros detalhes indescritíveis.


Desde 2014, o Fusca Amadinho faz parte do nosso lar, que é formado pela Maria Flor, considerada a pequena da família; a Aline, que é a chefa da casa, e o Rodrigo, seu fiel escudeiro. Sendo todos os adjetivos apontados a família dos olhos brilhantes presenteados pelo próprio Fusca Amadinho a cada um de nós. Sim, você não leu errado, o Fusca Amadinho escreve e já tenho um livro chamado de “As Aventuras do Fusca Amadinho”.


















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