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Nas ondas do rádio…

  • Foto do escritor: Jefferson Dieckmann
    Jefferson Dieckmann
  • 16 de jun.
  • 2 min de leitura

Sou de um tempo em que as notícias e informações chegavam à população através das ondas do rádio. Rádios A.M., diga-se de passagem. Nessa época, os aparelhos de televisão ainda eram razoavelmente raros e só existiam nas casas de pessoas com um maior poder aquisitivo, o que não era o nosso caso.


Através dos programas das antigas rádios, ouvia-se de tudo: músicas, notícias, recados de amor e até o estado de saúde dos pacientes internados nos hospitais.

Diariamente, as casas de saúde enviavam para as emissoras de rádio a relação dos pacientes internados e o seu respectivo estado de saúde. Isso era extremamente útil para informar aos parentes do interno, normalmente morando longe, no interior dos municípios, o estado de saúde dos seus entes queridos.


Apesar da extrema utilidade pública, alguns locutores, às vezes, misturavam os assuntos e acabavam divulgando coisas cômicas. Em um determinado município gaúcho, que prefiro não citar o nome, há muitos e muitos anos os ouvintes ouviram as seguintes informações misturadas:


- O “seu” Pedro avisa que carneou o porco.”

- “O hospital da cidade informa que a dona Maria fez a cirurgia e passa bem.”

- “As tripas seguem hoje pelo ônibus!”


Histórias, estórias e piadas à parte, as emissoras de rádio sempre cumpriram e cumprem até hoje a sua missão de informar.

De Pelotas chega a grande notícia que a Rádio Pelotense, a emissora mais antiga do Rio Grande do Sul e que completa um século de existência este ano, voltará ao ar, após alguns meses desativada.


Atualmente também contamos com a inovação das “Rádios Web”, que transmitem a sua programação através da Internet.

Mas, o que está acontecendo com as antigas emissoras de rádio em tempos de Internet e Streaming’s?


Este é um tema interessante e complexo.


A internet e os streamings oferecem uma variedade de opções de entretenimento e informação, o que pode afetar a audiência das emissoras de rádio.

Outro fator é que a forma como as pessoas consomem as mídias mudou significativamente com a internet e os dispositivos móveis, o que pode afetar a relevância das antigas rádios.

A facilidade de termos conteúdos em áudio e vídeo no celular, no bolso e nas mãos, modificou a maneira de como consumimos informação atualmente.


Pensando nisso, o que as velhas e boas emissoras podem fazer para se adaptar aos dias atuais?

Diversificação de conteúdo: as antigas emissoras de rádio podem diversificar seu conteúdo para incluir programas de podcast, streams ao vivo e outras formas de mídia digital.


Integração com novas tecnologias, podendo integrar suas transmissões com a Internet e os dispositivos móveis, para alcançar uma audiência mais ampla.


Manutenção da identidade com a sua comunidade, oferecendo um serviço único e personalizado que não pode ser replicado pelas novas tecnologias.



Enfim, a existência das antigas emissoras de rádio em tempos de internet e streamings é um desafio, mas também é uma oportunidade para que elas se adaptem e se diversifiquem.

Eu continuo a ser um ouvinte assíduo do velho e bom rádio.

Viver é preciso, estar bem informado, também. Viva o rádio! Sintonize-se.


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