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Ághata Ramos, Agência Yaih

JUSTIÇA ORDENA A PENHORA DA ARENA DO GRÊMIO.

Os bancos que financiaram a construção da Arena do Grêmio entraram na Justiça para cobrar a Arena Porto-Alegrense, empresa criada para administrar o estádio. A ação aponta dívida de R$ 226,3 milhões e corre na 37ª Vara do Foro Central de São Paulo. Três instituições financeiras alegam que a Construtora OAS, atualmente chamada de Metha Construtora, e a Karagounis Participações S.A. não quitaram as parcelas. O Grêmio não é réu no processo, mas acompanha o caso.

Foto: Guilherme Almeida / CP

A ação que cobra dívida milionária de financiamento das obras de construção da Arena é movida pelo Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul), Santander e Banco do Brasil. Os executados foram citados no início de agosto e o caso segue sob apreciação na Justiça. Cada banco recebeu R$ 70 milhões do BNDES e repassou os valores à Arena Porto-Alegrense. As cifras do financiamento seriam pagas em 100 parcelas, com a primeira cota em 15 de setembro de 2013 e a última em 15 de dezembro de 2021. A ação afirma que a construtora não pagou e o cálculo leva em conta multa por atraso, totalizando R$ 226.398.304,79 (duzentos e vinte e seis milhões, trezentos e noventa e oito mil, trezentos e quatro reais com setenta e nove centavos)

Inaugurada em dezembro de 2012, a Arena do Grêmio é administrada pela Arena Porto-Alegrense, SPE (Sociedade de Propósito Específico), mas há quase dez anos o clube tem negociação para assumir a gestão do equipamento. Em abril de 2021, as partes chegaram a fechar acordo para conclusão do negócio, porém o acordo não foi adiante.

Ainda não há prazo para a realização do leilão, pois ainda cabe recurso da decisão.

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