top of page
Rodrigo Seefeldt

DIA DO ARTESÃO: DEDICAÇÃO, FONTE DE RENDA E VALORIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS


Texto especial de Rodrigo Seefeldt



Hoje, dia 19, comemora-se o Dia do Artesão, data celebrada inicialmente em virtude do santo cristão São José, que era carpinteiro e pai de Jesus. A Organização das Nações Unidas (ONU), também reconheceu a data como forma de considerar o trabalho dos artesãos que representam as diversas manifestações culturais do seu povo.

Em 2015, o governo federal na gestão da presidenta Dilma Rousseff editou a lei de nº 13.180, que disciplinou a profissão do artesão no país. A norma especifica a caracterização da atividade, considera o artesanato objeto de politica pública e garante a identificação do artesão pela carteira nacional do artesão.


No Rio Grande do Sul é executado o programa Gaúcho do Artesanato – PGA, que possibilita o cadastramento e emissão da carteira do artesão a nível estadual, identificando o artesão como profissional independente, facilitando a emissão da nota fiscal avulsa, isenção de ICMS e a participação em feiras e eventos.


Existem muitos artesãos que fazem da arte de criar e reaproveitar materiais sua principal fonte renda, comercializando suas criações em eventos, feiras, turismo rural, praias e também na modalidade de rua, ou seja, de porta em porta. No contexto da cooperação registra-se que persistem coletivos organizados em cooperativas, associações e programas de economia solidária, onde muitos artesãos se unem como forma de garantir o fortalecimento da atividade, seja na comercialização ou na compra de matéria prima.


Nesta data o que buscamos propagar com este texto é que as comunidades e as mais diversas pessoas de nossa sociedade busquem adquirir seus produtos de artesãos, pois através deste ato de consumo local, estaremos incentivando a economia familiar, plural e estimulando essa atividade que tem crescido nos últimos anos.


Cabe destacar que é necessário a execução, fortalecimento e incentivo das politicas públicas ao setor, seja com capacitações, cursos, eventos, parcerias e principalmente a execução de campanhas publicitárias de fomento a comercialização. Uma demanda crescente é a necessidade de apoio dos municípios e suas gestões para o incentivo da atividade no oferecimento de condições dignas de comercialização como a criação de feiras, eventos e bancas para exposição das peças.

Dedico esse texto a minha esposa Aline, que com muito entusiasmo, profissionalismo e paixão pelo artesanato, busca através de sua arte tornar a vida de outras pessoas mais coloridas. Parabéns a todos os artesãos que fazem de sua arte uma inspiração.







(*) Rodrigo Seefeldt é condutor local do Caminho Pomerano, Bacharel em Desenvolvimento Rural, escritor e fundador do Ruralidadessul


Comments


bottom of page