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Desconforto: O Início da Mudança

  • Ailton Cunha
  • 6 de mai.
  • 2 min de leitura

Você já reparou como quase tudo que nos transforma começa no desconforto?

É curioso. A gente luta por segurança, por estabilidade, por paz. Mas é justamente quando algo sai do lugar — quando dói, aperta, estranha — que nasce a verdadeira mudança.

É assim com a vida.

É assim com os negócios.

É assim com a fé.

Quantas vezes o desconforto bateu à sua porta e você o enxotou, sem perceber que ele carregava um convite? Talvez você tenha se sentido cansado do trabalho que não te inspira mais, sufocado numa rotina que não te representa, inquieto com uma ideia que insiste em bater dentro do peito.



Essa agonia sutil, esse incômodo sem nome, pode não ser o fim.

Pode ser o começo.

No mundo do empreendedorismo, é comum idealizar a zona de conforto como meta. A famosa “liberdade financeira”, o “trabalhar para si mesmo”, a “vida dos sonhos”. Mas a verdade — a que poucos contam — é que quase todo grande projeto nasceu de um desconforto: um problema mal resolvido, uma dor mal atendida, um vazio que ninguém estava disposto a encarar.

O empreendedor que ouve o incômodo com atenção acaba descobrindo oportunidades onde os outros só veem obstáculos. Ele aprende a respeitar o desconforto, porque entende que, muitas vezes, ele vem de Deus — não como punição, mas como impulso.

Você já ouviu falar de Moisés, certo?

Homem comum, chamado por Deus no meio do deserto. Um arbusto ardendo em chamas, uma voz dizendo: “Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa.” (Êxodo 3:5).

Moisés estava desconfortável. Ele não se achava pronto. Não se sentia capaz. E foi exatamente aí que Deus o chamou.

Deus não procura os prontos. Ele chama os disponíveis. E muitas vezes, Ele usa o desconforto para nos tornar disponíveis.

Aqui em São Lourenço do Sul, cidade onde os dias correm serenos e o horizonte da lagoa parece nos ensinar constância, o desafio é outro: romper a tranquilidade quando ela vira conformismo. O mesmo campo fértil que sustenta a vida também pode esconder sementes que nunca foram plantadas por medo de errar.

Talvez o Espírito Santo esteja sussurrando algo aí dentro:

— Ainda dá tempo. Você não nasceu para apenas sobreviver. Existe mais. Eu tenho mais pra você.

Seja uma empresa, um projeto social, uma nova carreira ou até uma decisão pessoal, o desconforto pode ser o gatilho da sua próxima virada. A pergunta que fica é: você vai fugir dele ou vai escutá-lo?

Porque no fim, o desconforto que dói hoje pode ser o testemunho que você vai contar amanhã.

E quem sabe, daqui a algum tempo, você olhe para trás e diga:

“Foi quando tudo saiu do lugar que Deus me mostrou meu verdadeiro lugar".

Por Ailton Cunha.

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