top of page
  • Instagram
  • Facebook
  • Whatsapp
  • letter
  • Localização

A TRAJETÓRIA SONORA DO ROCK GAÚCHO

  • Dj Guilherme
  • 23 de mai.
  • 3 min de leitura

O rock feito no Rio Grande do Sul passou por diferentes fases desde os anos 70, influenciando gerações e construindo uma identidade musical própria que marcou gerações e segue viva.


AMIGO PUNK, ESCUTE ESTE MEU DESABAFO...

Se você é gaúcho, deve conhecer estes versos, e ao menos uma vez na vida, cantou-os a plenos pulmões. Assim como o Movimento Tradicionalista Gaúcho, o rock gaúcho é considerado um estilo de vida pelos seguidores desde o seu surgimento na década de 1970.


Antes do surgimento do rock nos EUA no final dos anos 1950, a cena musical gaúcha contava com um circuito de bailes e “reuniões dançantes” comandados, basicamente, por orquestras e conjuntos melódicos.


Mas com a explosão dos Beatles, Rolling Stones e outras grandes bandas, principalmente britânicas, músicos do Sul encontraram uma oportunidade para desenvolver um novo estilo de som. Assim, surgiram bandas como Apalache, que é considerada a primeira banda de rock do RS, Os Brasas, Alphagroup, Conjunto Caravelle, entre outros.


Nos anos 1970, o rock gaúcho ainda era uma cena subterrânea, influenciada por nomes como Mutantes, Secos & Molhados e o rock britânico. Neste período, as bandas passaram a compor suas próprias canções e bandas como Bixo da Seda (antiga Liverpool) misturavam rock progressivo e psicodelia, ganhando destaque como pioneiras no cenário local, porém, os contratantes dos eventos queriam um repertório “de sucesso” apenas com covers e sucessos pop.


O fortalecimento da cena local aconteceu quando se criou a cultura, que persiste até hoje, de bandas menores serem os atos de abertura de grupos maiores, a década de 80 é considerada a era de ouro do rock gaúcho. Nesta época, nomes como Engenheiros do Hawaii, Os Replicantes, DeFalla, TNT, Garotos da Rua e Nenhum de Nós levaram o som feito no Sul às rádios e palcos do Brasil inteiro.


O álbum Rock Grande do Sul, lançado pela RCA em 1985, reuniu essas bandas em uma coletânea histórica que ajudou a projetar a cena gaúcha nacionalmente.


Foto: Capa do álbum Rock Grande do Sul (1985).
Foto: Capa do álbum Rock Grande do Sul (1985).

Nos anos 90, o cenário se diversificou com influências de punk, hardcore e pop rock. Bandas como Bidê ou Balde, Júpiter Maçã (ex-Cascavelletes) e Tequila Baby trouxeram novas sonoridades e estéticas, mantendo a tradição de letras provocativas e criativas. Nessa época, o rock gaúcho já tinha consolidado uma identidade própria, urbana, literária e irônica.


Quem pensa que o rock gaúcho morreu, está enganado. Assim como tudo, o rock gaúcho se reinventou e continua pulsando com uma nova geração de artistas que misturam gêneros e plataformas, bandas como Catavento e Fresno (formado nos anos 90, mas com grande explosão nos anos 2000) representam a diversidade atual do som feito no Sul.


Com a chegada da internet e dos selos independentes, artistas e bandas ganharam autonomia. O rock gaúcho se reinventou com nomes como Apanhador Só, Cachorro Grande, Identidade e Pata de Elefante, que circularam por festivais nacionais e conquistaram público fiel.


Apesar das mudanças no mercado e da concorrência com outros estilos, o espírito inquieto do rock gaúcho segue vivo, em letras que dizem o que pensam, em guitarras distorcidas e no compromisso de fazer música com identidade.


É neste sábado dia 24/05 no Grêmio Esportivo Lourenciano, mais uma edição da festa “No Tempo da Discoteca”. Paredão Original da Discoteca Paradoxo, Banda Me Tira Daqui Me Leva Pra Casa (Pagode Anos 90), DJs Jeremias Gottinari, Guilherme Oliveira e Pipoka tocando o melhor dos anos 70,80,90 e 2000+.


Produção: Noite do Forró e da Vaneira!



Quer ficar por dentro das baladas, me segue lá nas redes sociais galera!


Segue a minha playlist lá no Spotify:

Comments


RECEBA AS NOSSAS ÚLTIMAS NOVIDADES NO TEU E-MAIL!

© 2008-2025 Agencia Yaih 

Obrigado por nos enviar

bottom of page